Ação da Secretaria da Proteção Animal
Nesta terça-feira, 21 de novembro, uma égua foi resgatada de uma situação de maus-tratos em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. O animal, encontrado solto nas ruas da cidade, apresentava uma grave ferida ocular e dois suspeitos, apontados como seus tutores, foram levados à delegacia para esclarecimentos.
A operação de resgate foi realizada por Eliziane Lucena, coordenadora da Proteção Animal da Secretaria da Proteção Animal (Sepa), com o suporte de agentes da Guarda Civil Metropolitana. De acordo com Lucena, a lesão no olho da égua pode ter sido causada por uma chicotada, uma prática cruel que ainda persiste em algumas regiões do país.
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Além da ferida, a égua enfrentava problemas de saúde significativos, incluindo cólicas. Exames realizados pelos veterinários apontaram a presença de restos de sacolas plásticas em suas fezes, evidenciando a má alimentação e os riscos a que o animal estava exposto.
Conforme um relatório da GCM, o atual responsável pela égua havia sido orientado, no dia 10 de outubro, a levar o animal para atendimento veterinário devido à ferida no olho. Contudo, ele afirmou ter utilizado medicamentos sem prescrição médica para tratar a lesão, o que demonstra a falta de cuidado com a saúde do animal.
“Infelizmente, muitos animais sofrem nas mãos de tutores negligentes”, comentou Eliziane Lucena em uma publicação nas redes sociais, lamentando as práticas abusivas que ainda ocorrem.
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Égua em Tratamento e Avaliação
Após o resgate, a égua foi encaminhada a um veterinário para receber os cuidados necessários, onde está passando por avaliação quanto à necessidade de uma cirurgia devido às dores estomacais que apresenta. Na manhã de quarta-feira, 22 de novembro, o estado de saúde do animal foi classificado como estável, trazendo um pouco de alívio após a tormenta.
Os dois tutores, um atual e outro antigo responsável pelo animal, foram levados à Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) em razão dos maus-tratos. Após a formalização do registro, os envolvidos foram liberados, mas o caso segue sob investigação das autoridades competentes.
A situação da égua e o desdobrar do caso revelam a importância de uma fiscalização mais rigorosa sobre a posse responsável de animais, além de ressaltar a necessidade de campanhas educativas sobre cuidados veterinários adequados e a condição legal dos tutores em relação aos seus pets. As autoridades de Juazeiro do Norte estão atentas, e a comunidade clama por mais ações efetivas contra a crueldade animal.
